Ainda com a foto do fornecedor dos meus genes acometidos pelo paranismo, torno a falar com o torcedor tricolor por aqui. Desta vez, o alvo é o jogo de hoje. O Paraná enfrenta o time de dono que é apoiado pela prefeitura, no Janguitão, logo mais. Clássico que não vencemos desde 2008 (falo mais sobre isso em breve). Se, por um lado, o Tricolor cumpre com a sua parte em tentar valorizar o certame paranaense ao colocar sua força máxima em todos os jogos, os caninos adversários jogaram as duas primeiras rodadas com o time reserva. Querem dar a entender que jogarão contra nós com formação idem.
Mas eu quero é que venha o time titular, mesmo. Temos que aplicar uma senhora surra em campo nesse comedor de mortadela, que arrota foie gras. Aliás, como estão se borrando por terem se fechado à própria torcida, eu acredito piamente que veremos os “chefes da matilha” em campo, com o time sub-23 relegado ao barranco à arquibancada. E isso não deve ser visto como um empecilho para o time paranista. Deve ser encarado como o certo, o justo. É obrigação ganhar clássico, até mesmo em futebol de botão. Não somos arrogantes (como os adversários de hoje), a ponto de achar que vamos encher de gols e sair ostentando uma goleada ao natural, mas é óbvio que não resta outra escolha ao time do Paraná senão vencer o rival do fim da rua, seja o time deles titular ou reserva.
Aliás, há algum tempo, os adversários de hoje tentam alegar que o confronto não se enquadra como clássico. Opa, quer dizer, vamos ser justos. A ~geração arena~ passou a alegar isso. Os atleticanos lúcidos (sim, eles existem e estão em extinção), presentes entre os míseros 300 que frequentavam os jogos deles na época do Pinheirão, cresceram vendo o Paraná ser um tormento na vida deles e consideram, com justiça, Paraná x Atlético clássico. Tem até ex-narrador (comentarista, atualmente) que chegou a perder a linha durante a transmissão, vendo penalti onde não teve, e vice-versa, ao ver seu time velado do coração ser eliminado da Copa Sul, como visto no vídeo abaixo.
Os babaquinhas da “geração arena”, a geração “te-sigo-em-toda-parte-menos-quando-chove-ou-quando-é-em-outro-estádio”, que compõem a maioria esmagadora da torcida rival, não merecem respeito algum. Em 2008, assisti um Paraná x Poodles (vencido por nós, com um gol do lendário Joelson) infiltrado na torcida deles e vi uma torcida revoltada com a derrota identificar o mandatário MC Metralha Petraglia em um camarote e iniciar os xingamentos, respondidos com um riso sádico do chefão. O mesmo chefão que, 3-4 anos depois, os próprios poodles, mulheres-de-malandro, recolocaram no poder. Ridículos.
Eles hão de sentir, hoje, a força paranista e hão de ser colocados em seu respectivo lugar. Se acham rivais do eixo Rio-SP, rivais do Barcelona, do Real Madrid. Mas, na verdade, pouco conseguem feder a mais do que seus verdadeiros rivais de aldeia, como diz seu JF (não entendeu? Clique AQUI) Petraglia.
Rato Oportunista
Nesta semana, um colunista desmereceu a largada paranista na temporada com uma coluna vazia, sem pé, nem cabeça. Falou que a goleada “não poderia apagar fatos graves de extra-campo”. Quem perguntou, sr. Advogado Pseudo-colunista? Desde quando jogador entra em campo lendo decisões judiciais, acordos de dívidas e analisando patrimônio? Se vai analisar a saúde financeira e patrimonial do clube, o papo é um. Analisar desempenho de campo é outro papo. O rato de vestiário, que já arrancou alguma grana do nosso clube em ações representando ex-jogadores, ignora o Paraná quando lhe convém, e lembra quando há a tentativa de se desestabilizar o ambiente, já não concatena mais as ideias. Delira em suas colunas e perde cada vez mais o já escasso respeito que possui.
Imprensa e rivais oportunistas
A imprensa e os clubes rivais só faltaram crucificar o Paraná em praça pública por não ter acatado as condições que foram impostas (aliás, de última hora, porque os termos iniciais eram outros…) pelo Coritiba para realização de todos os clássicos do “5ª Comarcão” no Pinga-mijo Couto Pereira. A imprensa, via de regra preguiçosa, acreditou na versão alviverde e não apurou mais. Sobre o episódio, pouco tenho a dizer. Em resumo, todos falam que o “Paraná não pensou no bem comum”. Mas, nos termos propostos, Coritiba não teria ônus, e ainda teria vantagem técnica; Atlético teria o bônus de jogar em um estádio (ainda que cheio de rachaduras), e não em um barranco, enquanto completa sua arena com dinheiro público. E o Paraná teria o ônus de sair de sua casa e ainda não poder cobrar ingresso dos visitantes. Ou seja, o acordo seria a duplinha melancia entrar com o ca***ho, e o Paraná entrar com a b**da. Vão tossir pra porca! Que seja no Janguitão, mesmo, e os poodles que se ferrem pra achar um lugar pra jogar o Poodle-Tiba.
Por hoje é isso. Qualquer coisa, follow me no tuíter: @henventura. Até domingo que vem!
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