Massageando a alma

ventura

Todo paranista tem alguma referência marcante que representa tudo que lhe levou a torcer por nosso amado clube. É óbvio que comigo não é diferente. De todas as referências, essa história é a principal: a primeira vez que fui à Vila Capanema.

Eu não sabia o horário do jogo. Só sabia que meu pai estava falando que sairíamos cedo, pois iríamos de ônibus. Minha mãe, com um ar levemente preocupado e ansioso por ficar em casa enquanto o marido e o filho iam para o estádio, com muita dedicação me deixou pronto.

Então pegamos o “São José dos Pinhais – via Avenida das Torres” (hoje, linha Curitiba – São José). Ao entrarmos no estádio, me assustei: Já tinha jogo rolando! E meu pai ali, com aquela cara de tranquilidade!!! Como assim, estávamos atrasados e ficava por isso mesmo? Então lembro que meu velhote, depois de um tempo “fazendo terror”, me contou que o jogo que estava acontecendo era, na verdade, uma preliminar (claro que, aos seis anos de idade, eu nem tinha ideia do que era isso), que o jogo que tínhamos ido assistir para valer começaria em seguida, contra o Batel (na época eu achava que era um time do bairro curitibano homônimo). Então, meio desconfiado, perguntei a um paranista ao lado contra quem era aquele jogo – salvo engano, era um jogo dos juniores contra o Vila Fanny – e aceitei a tese do Sênior.

Se eu disser que lembro quem fez os gols daquele 2×0, como foi a atuação do time ou algo assim estarei mentindo. Mas lembro vivamente de alguns “flashes” do meu pai comentando com os torcedores vizinhos durante o jogo de que “esse Marcão não perdeu uma na zaga!” ou que “esse Claudinho é um  ~capeta~!!”. São memórias que massageiam minha alma de um jeito marcante, que ficarão eternamente na minha cabeça e que contribuiram muito para a formação de cada um dos meus quatro costados paranistas.

Esta partida aconteceu em 13 de junho de 1993, há exatos vinte anos! Avançando ainda mais na sinceridade, pode ser até que este não tenha sido meu primeiro jogo assistido “in loco”, ao vivo – nem meu pai soube informar. Mas, certamente, é a primeira memória que tenho da junção dos fatores Paraná Clube, Vila Capanema e paranismo hereditário. Amor à primeira vista, fatalmente contagiante e eternamente vivo.

Hora de celebrar!

Pensando nesta data simbólica que se completou quinta-feira, resolvi fazer algo diferente.

“Nas horas vagas”, coleciono camisas de time de futebol. E é claro que cerca de 1 em cada 5 delas é do Paraná Clube. De todos os jeitos…. de treino, de jogo, de goleiro, de loja… de quase todos os anos (faltam ainda, curiosamente, alguns modelos de 2003 e 2004 e alguns da década de 90).

Das minhas camisas do Tricolor mais lindo do mundo, estou doando uma delas – original!, “oficial”, do ano da história contada nesta coluna – para sorteá-la em prol de uma causa importante. E você, prezado paranista, pode ser o novo dono desta raridade. Inclusive, estou buscando providências para incrementá-la com autógrafos de craques não só daquele ano, mas que simbolizam toda aquela “era de ouro” que consolidou nosso Paraná Clube no cenário futebolístico.

A cada R$ 10,00 contribuídos NESTE LINK você tem direito a uma dezena. O total líquido arrecadado será entregue à Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba (conheça mais AQUI e AQUI) que, além das já cotidianas dificuldades, neste ano sofreu várias invasões de vândalos e, com isso, teve seu trabalho severamente prejudicado.

Após concretizar o pagamento, envie para [email protected] os dados do pagamento (número e data, com o mesmo nome usado no site Vakinha) com o título “Promoção 1993”. Suas dezenas serão enviadas por email. ATENÇÃO: Só serão válidos os dados que baterem com as informações obtidas pelo link da “vaquinha”.

Vale ressaltar: a camisa é USADA, afinal sou colecionador, porém, acima de tudo, torcedor. E todo bom paranista não resiste a um manto no armário e acaba usando. Mas ela – para condições de produto usado – está em muito bom estado (poucas “bolinhas” e fios puxados), é uma ótima peça de coleção e, como ressaltei previamente, estou coletando autógrafos para torná-la ainda mais especial. Conforme eu for conseguindo que mais ícones da época autografem, vou informando pelo portal da Paranautas e pelo meu perfil no twitter (@henventura).

Você tem até 05 de julho para tentar ganhar essa raridade e, ao mesmo tempo, contribuir com uma causa importante. Qualquer dúvida, não hesite em entrar em contato comigo.

Camisa que será sorteada – Ela ainda deve ganhar alguns autógrafos!

Detalhe na manga – saudosismo!

Conto com a nação tricolor!

Vejo você na Vila!

Henrique Ventura

@henventura

Todos os domingos, aqui na Paranautas!



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*Nota: O conteúdo postado neste espaço (colunas) é de responsabilidade exclusiva do autor, não necessariamente refletindo a opinião da Paranautas sobre os temas aqui abordados.