Faltam só cinco dias para o Tricolor voltar a campo (mas quase vinte para podermos vê-lo em casa). Enquanto ele não entra em campo, parece que entramos em um estado de latência. Perdemos a vontade de ouvir programas esportivos, de conversar sobre futebol com amigos, de procurar muitas notícias do nosso time. Até mesmo os jogos que estão passando, da Copa das Confederações, assistimos sem o mesmo entusiasmo (tá bom, falo por mim…).
Por outro lado, é um tempo que ganhamos para pensar nas nossas expectativas para o Paraná Clube a curto, médio e longo prazo.
Eu, particularmente, refleti o suficiente para chegar à conclusão de que, apesar de tudo, temos como montar um cenário favorável ao retorno da nossa hegemonia na – como diz o dono presidente de um clube rival – aldeia.
Isso ainda vai virar assunto pra mais uma ou duas colunas específicas (por favor, pode me cobrar depois). Mas posso adiantar algo. Temos dois rivais que não se enxergam, não percebem o quanto são mais ridículos e inexpressivos do que pensam e que perderam todas suas chances de buscar uma consolidação decente no cenário nacional. Um tem um presidente que pensa que só cabe um time numa cidade em franca expansão como a nossa, outro tem sua imagem associada a um mamífero aquático, um cetáceo famoso por seu ar bonachão e brincalhão. Ambos superestimam suas torcidas, pensam em nacionalizar suas marcas antes mesmo de enraizá-las por aqui, na quinta comarca de São Paulo (não entendeu, clique AQUI).
E o que podemos tomar como lição disso? Que, mesmo com todos esses anos na escuridão de maus resultados e inépcia administrativa, ainda temos nosso lugar a ser galgado no cenário futebolístico. Estagnamos (admitamos, até regredimos), mas nossos rivais também deixaram de crescer. O futebol leite-quente perdeu representatividade até para o barriga-verde, mas o Paraná Clube continua incomodando e vai incomodar ainda mais. As últimas duas pesquisas encomendadas por um grande jornal da cidade apontaram que mais de 30% dos curitibanos não tem preferência por time algum. É claro que ainda temos inúmeros defeitos, problemas e deficiências mas, bem trabalhado, esse potencial pode virar a nosso favor. Só que para isso começar a dar certo precisamos, antes de qualquer outra coisa, subir este ano. Como semPRe falo, já passou da hora.
Ainda dá tempo! Última semana!
No dia 16 lancei uma promoção beneficente! Ainda dá tempo de participar! Para quem não conferiu ESTE TEXTO, resumo abaixo do que se trata.
No dia 13 de junho completaram-se exatos 20 anos da primeira vez que fui ao estádio.
Pra celebrar essa data, resolvi doar um dos meus xodós da coleção de camisas para uma promoção no estilo “rifa”. Trata-se de uma camisa “away” de 1993. Cada R$ 10,00 contribuídos NESTE LINK dão direito a uma dezena; o pagamento pode ser feito por boleto ou cartão. Após a confirmação da contribuição, favor enviar os dados e o valor do pagamento para [email protected] que eu confiro e respondo com a(s) dezena(s).
A camisa é usada (sou colecionador mas, acima de tudo, torcedor e gosto de usar o manto sagrado) e tem seus sinais de uso, mas é peça de coleção. Também estou providenciando autógrafos de personagens da nossa “época de ouro” para agregar ainda mais atrativos à camisa. Serginho “Cabeção” já autografou!
Autógrafo de Serginho Prestes na camisa a ser sorteada
O valor líquido arrecadado será destinado à Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba que, além do já árduo trabalho cotidiano, sofreu duas invasões de ~noiados~ neste ano e se complicou ainda mais financeiramente. A promoção vai até 05 de julho e o sorteio será realizado duas semanas após o término das “inscrições”. Qualquer duvida, não hesite em entrar em contato.
Vejo você na Vila!
Henrique Ventura
@henventura
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