CASO NEVES – PARTE 2
O Paraná se viu obrigado a pagar uma dívida de R$ 40 milhões quando a Justiça deu ganho de causa para o empresário Leo Rabello referente ao caso Thiago Neves.
Em 2013, após negociação, o valor baixou para R$ 10 milhões. Foi o estopim para a venda da Sede do Tarumã, antigo Palestra Itália. Dos R$ 27 milhões arrecadados no leilão, 10% foram destinados para amortização da dívida com Rabello.
Os outros 90% foram para pagar dívidas trabalhistas, de imposto de renda e INSS. Na época, esse acerto permitiu que o Paraná recebesse o patrocínio da Caixa Econômica.
Mas o pagamento ficou por aí. Em 2015 o valor devido já tinha voltado à casa dos 36 milhões.
Em 2016, depois de nova negociação, a dívida caiu para R$ 4,5 milhões. Mais da metade foi pago com dinheiro emprestado pelo mecenas Carlos Werner, que não recebeu por esse e outros empréstimos e por isso ganhou na Justiça a posse do CT Ninho da Gralha.
Semana que vem, no terceiro e último texto sobre o Caso Neves, a gente fala sobre a situação atual do caso e faz uma reflexão sobre essa história toda.
Por Marcio Mittelbach
Foto – Imbróglio é um dos responsáveis pela perda das sedes Tarumã e CT Ninho da Gralha, que está emprestado ao tricolor. / Tribuna do Paraná
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