Na noite desta segunda-feira, a notícia do falecimento do presidente da Fúria Independente – Maurinho – assolou toda a nação paranista, além de todas as organizadas do país.
Em um ato covarde, mais uma vez proporcionado pela cavalaria da PMPR, regimento este, mais despreparado da polícia estadual, uma vida foi ceifada pela falta de comando das forças de segurança.
As mesmas forças que deveriam passar segurança, hoje evocam os sentimentos de medo em todos os torcedores que frequentam os grandes eventos na capital paranaense. Isto é inaceitável.
Simplesmente podemos pesar pelo ocorrido, haja vista que não existe uma máquina do tempo, e pugnar para que além de que a justiça seja feita, sejam revisados os procedimentos da Polícia Militar para grandes eventos.
Uma vida ceifada, uma família em luto, a sociedade acovardada e o despreparo da polícia paranaense resumem este trágico evento. Todos sabemos que a justiça provavelmente não será feita, mas que ao menos esse incidente possa gerar uma revisão dos protocolos de segurança da PMPR.
Respostas devem ser dadas.
Deixo aqui um questionamento: Quem nos protege quando a força estatal é empregada contra nós?
Mais uma vez sofremos, mais uma vida perdida. Até quando? Quem será o próximo? Qual torcida vai chorar? Até quando o fato de ser torcedor vai relativizar embasar a covardia perante o senso comum?
Seguimos lutando pelo que o Maurinho acreditava, por ele e por todos nós!
Guilherme Cotola – @guicotola
Paranautas.com
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