Bom dia, Nação Paranista… e QUE bom dia, logo o da estreia do Tricolor na temporada de 2013! Que honra! Mas, enfim, antes de me delongar nas palavras, quero introduzir rapidamente (sem ambiguidades, por favor…) as circunstâncias de minha aparição, uma vez que o nome do colunista segue igual, embora a foto seja diferente. Vamos lá. Durante um ano e meio, esse espaço foi ocupado (pouco, é verdade) pelo meu homônimo pai. Com a falta de tempo do meu velho, ele abdicou da presença aqui e, em comum acordo com a diretoria da Paranautas, acabei por “herdar” a coluna de quem me ensinou cada passo de como amar esse time. Colaborei, no ano passado, com a diretoria do portal, transmiti alguns jogos minuto a minuto com vocabulário polêmico, redigi pós-jogos direto da Vila e participei da organização do memorável jantar de fim de ano, com muito orgulho. E então, como diria Roberto, O Carlos, hoje “estou aqui, vivendo esse momento lindo”. Espero que seja do agrado do torcedor paranista.
Na foto do canto superior esquerdo, meu pai, antigo dono deste espaço. Aqui acima, com o troféu, este que vos escreve.
Escrever sobre o Paraná Clube é um paradoxo inexplicável. Ao mesmo tempo em que percebe-se a dificuldade em decifrar a mistura de sentimentos, a emoção faz com que as palavras fluam naturalmente. E nada mais natural (e clichê, também, convenhamos…mas não há como fugir) do que abordar na coluna a estreia do time na véspera do evento.
Estou empolgado. Os paranistas estão empolgados. Tenho conversado com muita gente que falou “esse ano, vai!”, embora sempre ainda tenha um ou outro “gato escaldado”. Dos tricolores mais próximos, percebo que muitos estão mais ansiosos que cachorro na porta do açougue no fim de tarde. Há quanto tempo não víamos a proliferação das camisas do Paraná nas ruas? Talvez nem no último título foi possível ver tamanho entusiasmo. Mas a ansiedade até que é controlável. Ano passado, a espera por um jogo oficial na Vila querida durou até março. Esperar até 20 de janeiro, assim, fica relativamente fácil.
Hoje é dia de vestir o manto paranista, detonar aquele almoço de domingo, secar os rivais à tarde e depois, com o coração galopando no tórax, adentrar a Vila Capanema ansioso por gritar gol na maior repetição possível e empurrar o time para uma vitória que arranque do peito, sem deixar resquícios, essa saudade que nos atormenta desde novembro passado. Ver o Tricolor em campo é uma terapia. Terapia que não cura as outras dores, mas que serve, sim, como um baita paliativo, que nos separa por 90 minutos das lutas cotidianas de cada um de nós, Guerreiros Valentes, para focarmos apenas naquela batalha travada no gramado. A quem está mais afastado, recomendo voltar a essa “cachaça”, tenho certeza que valerá a pena.
Eu não vou fugir à luta. Mais uma vez estarei lá. E também aqui, todos os domingos, na Paranautas.
*Gostaria de agradecer à diretoria da Paranautas pela oportunidade de escrever semanalmente neste espaço. Agradeço também ao meu pai, por ter me ensinado boa parte do que é viver, o que inclui torcer por esse clube que amo e por ter me concedido a responsabilidade de, em seu lugar, falar de torcedor para torcedor.
Um forte abraço aos tricolores de coração. Vejo vocês na Vila!
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*Nota: O conteúdo postado neste espaço (colunas) é de responsabilidade exclusiva do autor, não necessariamente refletindo a opinião da Paranautas sobre os temas aqui abordados.