Barrancoestádio Ecoestádio Janguito Malucelli. Quarta, 24 de abril de 2013, 19:30h. Começava o jogo de volta da Copa do Brasil contra o São Bernardo e metade dos pagantes do jogo ainda estava na fila, lá fora. Quando finalmente todos entraram, já era intervalo de jogo e, para “ajudar”, o time já perdia por 2×1. Um exemplo de desrespeito com o torcedor, tanto fora do estádio quanto dentro de campo. A eliminação, para fechar com “chave de ouro”, foi vergonhosa. Bom, maiores detalhes daquela triste quarta-feira a colega Juliana Fontes já abordou ontem, não preciso malhar mais.
Nós, colunistas e outros paranistas mais ferrenhos, tentamos a todo instante convocar a torcida, insistir para que todos deem mais uma chance ao clube de mostrar que ainda temos a alma de um gigante, tentamos chamar a nação a lotar nossos estádios.
Mas como chamar a torcida com o acontecimento de tanta coisa que afasta o torcedor do estádio, como as citadas no primeiro parágrafo? Como mostrar que ainda “temos jeito” e podemos nos reerguer apesar de todos esses anos na merda, se volta e meia o time nos “desmente”? Confesso que, a cada triste acontecimento, essa tarefa fica mais hercúlea.
Mesmo assim, é preciso deixar claro que, por mais difícil que pareça, precisamos de paciência. Como falei na minha última coluna, da lama na qual nos encontrávamos não se sai de um dia para o outro sem ficar um pouco grudado no corpo. Fé, nação TRICOLOR. O sorriso em nosso rosto ainda há de se escancarar no final do ano, com o retorno à série A. Eu acredito! Apesar de tudo…
Toninho Cecílio
E foi-se o “treinero” Toninho Cecílio. Cometeu muitos erros durante os jogos desse ano, mas merece o respeito dos paranistas. Foi fundamental no “incêndio” pós saída do Ricardinho no ano passado, tirou o time da “descendente” e ainda quase arrancou o acesso dos poodles. Nesse ano, lançou muitos garotos ao elenco e ajudou a mostrar que nosso futuro está na base e semPRe respeitou muito nossas cores. Parece ter um grande caráter e um ótimo perfil de dirigente, mas como técnico, infelizmente, deixou muito a desejar em 2013. Mas que ele possa ter sucesso ao longo de sua carreira.
Cabe à diretoria, agora, encontrar o perfil certeiro de técnico para nos levar à série A e, principalmente, dar a ele um elenco minimamente qualificado para tal tarefa. E cabe a nós acreditar. A missão é complicada, mas nossa alma de gigante ainda fará a diferença.
Henrique Ventura
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