É, amigos. A pontuação atual do nosso time credencia a equipe tricolor não só ao acesso, mas ao título do inferno da Série B. A oito pontos do líder e a seis da vice-líder – e ambos possuem confronto entre si na próxima rodada –, o Paraná tem todas as condições de virar o turno com chances de brigar pela liderança. Claro, desde que faça valer sua superioridade técnica perante o Icasa, lá na terra do ~padim~ Pe. Cícero. Mesmo com muitos times pontuando muito bem, estamos criando raízes no topo da classificação, jogando com regularidade e de foram avassaladora, principalmente em casa.
Enquanto isso, na série A, “eles” comemoram uma sequencia invicta e a permanência na parte de cima da tabela, potencializando sua arrogância à moda da classe alta europeia, como se tivessem a nova laranja mecânica e como se tivessem um novo Puskas. Pobres iludidos. Eles mal podem ver que sua permanência entre os primeiros se dá – além, é claro, da própria reação, baseada em contra-ataques – pela incompetência dos demais concorrentes que, tal qual como em uma lendária rodinha de masturbação, se atrapalham e deixam escapar suas chances de alcançar seu próprio clímax, permitindo que todo mundo “chegue meio junto” ao objetivo, se é que me entende. A hora em que esses times concorrentes acordarem, a nau de pelo ~apricot~ e cacheado voltará ao seu lugar em meio ao ostracismo, ignorado e ofuscado convenientemente pela soberba e pela pedância de sua torcida.
Tenho medo de cansar o torcedor paranista com tanto otimismo, mas não é qualquer time que aplica uma goleada sonora, jogando como quer, com quatro gols de jogadores que, “no papel”, são reservas. A consistência e o equilíbrio vistos até agora permite que sonhemos com voos mais altos.
Nossa realidade financeira e de falta de conquistas recentes torna urgente e obrigatório o acesso em 2013. Mas, acima de tudo, devemos sempre acreditar no melhor possível. E, para este ano, o melhor é o título. Esse deve ser o principal objetivo. Conquistarmos o tricampeonato da série B, como quem conquista uma trinca de trunfos e mandingas para encerrar um ciclo de oscilações e más-administrações, após o qual devemos esperar que nunca mais retornemos a este inferno.
Eu nasci antes da fusão que originou nosso clube e cresci vendo o Tricolor vitorioso, humilhando a duplinha Debi & Loide e fincando raízes firmes na série A. E é assim que quero vê-lo pelo resto da minha vida. E, se tudo der certo, é assim que o veremos!
A porta da rua é serventia da casa
Recentemente tenho ouvido reclamações dos diretores e torcedores de nossos ~inquilinos~ sobre a Vila Capanema. Tá ruim? Vão jogar em Paranaguá então, merdinhas! Ou, se acharem muito longe, o estádio do Pinhão, ali na minha cidade natal, pode servir às cadelas de madame. Novamente, vão à merda, que é o que vocês semPRe foram.
Vejo você na Vila!
Henrique Ventura
Todos os domingos, aqui na Paranautas.
Já baixou o app da Paranautas? Baixe agora e fique por dentro de todas as novidades do Tricolor e da Paranautas:
*Nota: O conteúdo postado neste espaço (colunas) é de responsabilidade exclusiva do autor, não necessariamente refletindo a opinião da Paranautas sobre os temas aqui abordados.