Na década de 90, havia um chá emagrecedor, retirado de circulação em 2002 pela ANVISA. O nome comercial dele era Coscarque e sua propaganda marcou época pelo seu tema que, hoje em dia, seria considerada polêmica e inaceitável pela sociedade. Nos saudosos e pitorescos comerciais, o gaudério Ivan Taborda analisa as pessoas em “essa toma Coscarque”, para as mais bonitas e esbeltas, e em “essa não toma Coscarque”, para as mais feinhas e “cheinhas”.
E, nesse momento de oscilação do time em que toda nossa gordura em relação aos concorrentes diretos pelo G4 já foi queimada (será que foi tomando esse chá?), cabe fazer a analogia com o Paraná Clube. No caso, seguindo a lógica da propaganda, time que sobe, toma Coscarque, time que não sobe, não toma Coscarque. Vamos lá?
Saudosa propaganda do Chá Coscarque – Fonte: Canal de Priscila Gonzalez Tenfen no YouTube
Time que sobe consegue quase semPRe vitórias/bons resultados contra concorrentes diretos. Time que não sobe comete deslizes em momentos inadequados.
Time que sobe consegue vitórias convincentes fora de casa e é temido dentro de casa. Time que não sobe perde partidas seguidas em casa.
Time que sobe tem o elenco mobilizado, jogando o tempo todo com sangue nos olhos. Time que não sobe dá muito espaço aos adversários.
Time que sobe tem padrão de jogo convincente, com transições em velocidade e bom povoamento do meio de campo. Time que não sobe tem a bola queimando no pé, faz lançamentos fora de hora, falha defensivamente e perde a sobra da bola.
Time que sobe possui variações táticas interessantes utilizando jogadores em suas posições certas. Time que não sobe enfrenta teimosia e improvisações com esquema e jogadores que não dão certo.
Time que sobre mantém um técnico durante todo o campeonato, dentro do projeto, mesmo quando uma ou outra falha pontual acontece. Time que não sobe troca de treinador ao menor sinal de desespero.
Como pudemos ver, o Paraná tem passado por várias dessas situações citadas, tanto do lado que “toma Coscarque” quanto do lado que “não toma Coscarque”. Cabe agora ao elenco, ao Dado Cavalcanti, à diretoria e até à torcida reavaliar algumas condutas para que, no dia 30 de novembro, possamos olhar para o Tricolor e falar: “ESSE TOMA COSCARQUE!”.
* A postagem faz menção a uma campanha publicitária de duas décadas atrás, sem a menor intenção de promoção da marca citada, bem como dos profissionais envolvidos na propaganda em questão. A ideia é só utilizar a ideia da campanha para simbolizar as situações opostas que o time do Paraná vem enfrentando.
Vejo você na Vila!
Henrique Ventura
@henventura
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