Reduzir para crescer

ventura
Reduzir para crescer
Tudo indica que 2014 terminará sem maiores sustos dentro de campo. Mezzo por méritos de algumas vitórias do Tricolor, mezzo pela draga em que se encontram os quatro prováveis rebaixados. É claro que, em se tratando de Paraná Clube, não podemos descartar nenhum risco enquanto a possibilidade matemática não for zerada, mas de qualquer modo já podemos começar a falar mais sucintamente sobre o resto dessa temporada e mais incisivamente sobre o sombrio 2015 que se aproxima.
Quanto ao meio turno restante de 2014, faço coro com a última coluna do colega Lucas Trinkel. Se jogar bonito já era secundário ao resultado antes, agora é mais inútil ainda. Após o desmanche da virada do turno, o tempo ficou curto demais para entrosar transição, ultrapassagens e inversões rápidas de jogada. E o pior é que, apesar disso, os resultados continuam necessários pra fugir da degola.
Logo, é chegada a hora de adotar a tática “pinto louco”. Jogar semPRe visando a segunda bola, a espirrada do zagueiro, e na defesa adiantando a marcação e parando com falta as jogadas rápidas que venham a gerar desvantagem numérica de nossos defensores. Apesar da aparente desorganização, é uma tática suficiente para arrancar mais umas 4 vitórias, pois vence os adversarios fracos pelo cansaço e os fortes trazendo para a confusão. Reduzir a qualidade tática para crescer em resultados. É paradoxal, mas tende a funcionar.
Quanto a 2015, ainda vou abordar mais vezes. Mas já adianto que a diretoria deveria montar um elenco com custo mais próximo de zero – leia-se atletas da base, nossa e de clubes da primeira divisão – e jogar limpo com a torcida, pedindo para comprar a briga de sanar dívidas, e não da utópica subida de divisão. No momento, nem duas temporadas na serie A sanam nossos problemas. Somente o realismo administrativo e a respondabilidade na condução do passivo financeiro e estrutural. Reduzir objetivos de campo e custos para, tal qual uma árvore podada lateralmente, que o clube possa crescer saudável, perene e uniforme.
Vejo você na Vila.
Henrique Ventura
@henventura
Todos os domingos, aqui na Paranautas

Tudo indica que 2014 terminará sem maiores sustos dentro de campo. Mezzo por méritos de algumas vitórias do Tricolor, mezzo pela draga em que se encontram os quatro prováveis rebaixados. É claro que, em se tratando de Paraná Clube, não podemos descartar nenhum risco enquanto a possibilidade matemática não for zerada, mas de qualquer modo já podemos começar a falar mais sucintamente sobre o resto dessa temporada e mais incisivamente sobre o sombrio 2015 que se aproxima.

Quanto ao meio turno restante de 2014, faço coro com a última coluna do colega Lucas Trinkel. Se jogar bonito já era secundário ao resultado antes, agora é mais inútil ainda. Após o desmanche da virada do turno, o tempo ficou curto demais para entrosar transição, ultrapassagens e inversões rápidas de jogada. E o pior é que, apesar disso, os resultados continuam necessários pra fugir da degola. Logo, é chegada a hora de adotar a tática “pinto louco”. Jogar semPRe visando a segunda bola, a espirrada do zagueiro, e na defesa adiantando a marcação e parando com falta as jogadas rápidas que venham a gerar desvantagem numérica de nossos defensores. Apesar da aparente desorganização, é uma tática suficiente para arrancar mais umas 4 vitórias, pois vence os adversarios fracos pelo cansaço e os fortes trazendo para a confusão. Reduzir a qualidade tática para crescer em resultados. É paradoxal, mas tende a funcionar.

Quanto a 2015, ainda vou abordar mais vezes. Mas já adianto que a diretoria deveria montar um elenco com custo mais próximo de zero – leia-se atletas da base, nossa e de clubes da primeira divisão – e jogar limpo com a torcida, pedindo para comprar a briga de sanar dívidas, e não da utópica subida de divisão. No momento, nem duas temporadas na serie A sanam nossos problemas. Somente o realismo administrativo e a responsabilidade na condução do passivo financeiro e estrutural. Reduzir objetivos de campo e custos para, tal qual uma árvore podada lateralmente, que o clube possa crescer saudável, perene e uniforme.

Vejo você na Vila.

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