No ano em que se completam 10 anos de nosso último título do Ruralito®, temos, na primeira rodada, um filme que vem passando direto nos últimos anos. Um enredo que foca no dilema entre entrar rasgando no Campeonato Paranaense para tentar ganhar e chamar a torcida, ou poupar dinheiro nesse primeiro quadrimestre, quando a renda é menor, para focar os gastos mais diretamente na série B, visando o acesso.
A princípio, parece que a diretoria focou na segunda opção, o que sugere que iremos passar algum apuro na competição de nosso quintal. As contratações de pré-temporada foram realmente pontuais e, à exceção de Nadson e Nei, são verdadeiras incógnitas, além de a espinha dorsal de 2015 não ser lá essas coisas.
Portanto, a tendência, no papel, é fazermos um estadual “pés no chão”. Não devemos esperar um time avassalador, um elenco irretocável e vitórias em profusão ao natural.
Mas então, por isso, desanimaremos e deixaremos de torcer por um título para embalar nossa temporada, aguardando resultados medíocres quanto nos anos anteriores? NÃO!
Nossas dificuldades continuam imensas, nosso elenco é limitado. Mas equipes com camisa menos pesada do que a nossa ganharam o campeonato também com times fracos. Por que não nós?
E, mesmo que não dê para buscar o caneco, é importante esperarmos uma equipe guerreira em campo,respeitando nossa camisa e nossa torcida, suando em cada pedaço do gramado e batalhando pela vitória até o final. Se pelo menos essa parte do filme for diferente dos anos atneriores, já é um excelente começo.
É com esse sentimento de esperança de um final diferente – e feliz – que eu vou daqui a pouco para a Vila. E você?
PRA CIMA DELES, TRICOLOR! QUE 2016 SEJA O ANO DA VIRADA!
Uso da Sede Social
Não é novidade para ninguém que o futuro da sede social da Av. Presidente Kennedy é incerto. Em meio à discussão que envolve a alienção daquele patrimônio, alguns são a favor do fim das atividades sociais e venda do terreno e outros – como eu – acreditam que o social deve ser rentável, mas precisa existir porque faz parte das finalidades do nosso Paraná Clube.
Mas entre todos esses dilemas, por enquanto o imóvel está lá e precisa ser frequentado. Os sócios precisam “lembrar” que temos aquele patrimônio, de modo a “mostrarmos” que é viável dedicar-lhe atenção, reparos e ideias novas. As piscinas estão lá para dar um refresco nesse verão, as canchas de sintético e de salão estão lá para a solicitação dos sócios, o espaço que o clube oferece ainda é muito amplo e dá para ser muito bem aproveitado (ontem, mesmo, festejei o aniversário das minhas filhas lá e o resultado foi muito bom, a estrutura do clube atendeu as expectativas minhas, das minhas filhas e seus amiguinhos).
Por outro lado, há – especialmente no verão – uma ferramente que a diretoria poderia explorar melhor para movimentar o clube e gerar uma renda “extra”. Divulgar mais a possibilidade das “diárias” para não sócios utilizarem a piscina. São 20 reais por pessoa, um dinheiro extra que entra praticamente “limpo” para o caixa.
Somando um pouco mais de boa vontade dos sócios e da diretoria, conseguiremos, aos poucos, desmistificar o pensamento de que “social dá prejuizo”. Nossa atividade-fim principal é e sempre será o futebol, mas o Paraná Clube é um só e, também por isso, é diferenciado da maioria dos clubes de futebol do país. Que possamos manter esse diferencial e retomarmos nosso crescimento perdido.
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Vejo você na Vila!
Henrique Ventura
@henventura
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