O Paraná Clube pelo olhar de uma torcedora! Capítulo I – Copa do Brasil

O Paraná Clube pelo olhar de uma torcedora!

Capítulo I – Copa do Brasil

 

Preciso confessar que o nome desta coluna foi uma sugestão despretensiosa de um amigo, mas que me encheu de ideias e abriu um leque de temas para escrever por aqui.

 

Quem assinará esta coluna sou eu: Carol Borges ou Carolzinha. Alguns me conhecem do mIRC, outros do Bar Tricolor no finado Orkut, há também a galera da Sacada, do Twitter, das Gralhas da Vila e até do Park Fitness, mesmo eu não sendo corredora – e tem vocês que estão descobrindo hoje que eu existo. Eu não tenho um super conhecimento tático mas sim, é óbvio que sei o que é impedimento. Dito isto, conto para vocês que encontrarão nos meus textos análises, histórias e relatos divididos entre a razão e a emoção, mas sob a minha ótica de torcedora apaixonada.

 

O primeiro jogo desta terceira fase da Copa do Brasil foi lá no Engenhão no dia 10/mar quando começaram a noticiar sobre os primeiros casos de COVID no país. Reunimos alguns apaixonados pelo Paraná, quebramos o cofrinho e fomos até o Rio acompanhar esta partida. Tivemos problemas no check in do hotel, tivemos problemas para ir até o estádio (e pel’amor, que lugar LONGE!), tivemos que passar no meio da torcida deles para chegar na nossa. Isto sem contar que antes da viagem, teve gente que comprou para o setor errado. Mas deu certo, estávamos lá com camiseta, bandeira, faixa e o coração na mão torcendo por – no mínimo – um empate para trazermos a decisão para a nossa casa. 

 

O time que tem nome de bairro abriu o placar aos 11 minutos do primeiro tempo e deixou os mais de 22 mil torcedores alvi-negros cantando sem parar. Usaram, inclusive, de uma tática para coibir nossa torcida que era ligar o alto-falante virado para o nosso setor, TODA VEZ que inflamávamos nossos cantos de apoio. O segundo tempo foi dominado pelo Tricolor da Vila com muita pressão, incluindo um lance memorável com Andrey fazendo fila e finalizado lindamente pelo Bressan após passe do Mosquito, porém defendido pelo Gatito. Apesar do domínio de bola no segundo tempo, não conseguimos trazer a vitória para casa e o jogo finalizou 1 a 0.

 

A partida de retorno estava marcada para o dia 18/mar, no entanto, devido ao alto contágio e avanço da pandemia do Coronavírus, como todos sabem o jogo foi adiado e aconteceu somente ontem, 26/ago. Acordei, já separei a camiseta “ganhadeira” atual (ou ex?) (da série comemorativa Reviver, “Desbravando a América”), o coração já saindo pela boca e o Twitter fervendo de provocações de ambos os lados, criando toda a atmosfera de uma partida decisiva. Teve o pessoal que foi recepcionar o time e tiveram os mais contidos e que ficaram em casa vivendo a ansiedade o dia inteiro, como eu.

 

O jogo aconteceu e a vitória foi para o Botafogo, culminando na desclassificação da Copa do Brasil. Perdemos gols importantes no primeiro tempo que poderiam ter mudado o rumo da partida, tivemos falhas técnicas, tem jogador que ninguém entende como é titular, tem técnico fazendo a primeira alteração quando o jogo já se encaminhava para o final mas, apesar de todos os poréns, fizemos um bom jogo. Eu vivo um dia de cada vez e ontem esta desclassificação me deixou bem amargurada principalmente pensando no retorno financeiro – tão importante para o Paraná (apesar de se quer sabermos por quanto o Carlos Dias foi vendido porque a transparência que era o diferencial desta diretoria, está bem falho). Se eu chorei ontem? Não, mas acreditem… Isto acontece com frequência seja de alegria ou de desespero. Acordei hoje ainda com uma ressaca moral, MAS… o foco agora é série B e precisamos trazer pontos desta partida fora de casa contra o Vitória porque agora é isto que importa. 

 

Este foi meu lado emoção, o lado razão vocês conhecem no próximo texto. Afinal, cadê a padronagem no tamanho das camisetas femininas, Paraná Clube?

 

Se você leu até aqui, obrigada!

Prometo ser mais contida nos caracteres emocionados dos próximos textos (ou não). 

Quem sabe o que o futebol nos reserva?

 

O Paraná Clube pelo olhar de uma torcedora!

Carolina Reis Borges

 



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*Nota: O conteúdo postado neste espaço (colunas) é de responsabilidade exclusiva do autor, não necessariamente refletindo a opinião da Paranautas sobre os temas aqui abordados.

4 thoughts on “O Paraná Clube pelo olhar de uma torcedora! Capítulo I – Copa do Brasil

  1. Que texto incrível, parabéns por mais essa conquista,
    Essa coluna veio para agregar.
    O tal do sentimento que nunca acabará esta refletido em cada parágrafo.

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