CASO NEVES – PARTE I
Quando o Thiago Neves apareceu para o futebol, na Copa São Paulo de 2005, 50% dos direitos econômicos dele já eram da LA Sports. Isso por conta de um acordo com o tricolor onde a empresa se encarregava de fornecer a alimentação dos atletas.
O Thiago foi integrado ao profissional e fez uma boa temporada, que só não foi melhor por conta de episódios de indisciplina. Apertado de grana e com medo de uma possível desvalorização, o tricolor tratou de vendar mais uma fatia do jogador, dessa vez para a Systema, do empresário Leo Rabello.
Depois de uma excelente temporada no Fluminense, a LA Sports, que administrava a carreira do Thiago, o convenceu a assinar um pré-contrato com o Palmeiras sem consultar a outra parte. Segundo Thiago Neves, a LA conseguiu convencê-lo ao mentir que o Fluminense não teria interesse em renovar.
O caso foi elucidado e o Thiago então se desligou da LA e ficou no Fluminense, que depositou R$ 2 milhões em juízo pra ficar com o jogador.
E o que a gestão do tricolor na época fez? Sacou o dinheiro, pagou a LA e não pagou a Systema. A aposta era a de que inconsistências nos contratos permitiriam ao tricolor reaver parte dos direitos econômicos do jogador, o que mais tarde foi negado pela Justiça.
No texto da semana que vem nós vamos falar sobre os desdobramentos do caso depois que o Paraná sacou o dinheiro e não pagou o empresário Leo Rebello.
Pra quem quiser saber mais detalhes da história, no link a seguir a TV Voz da Vila entrevista o ex-presidente José Carlos de Miranda. O corte é na parte que ele fala sobre o caso Thiago Neves.
https://www.facebook.com/TVVozdaVila/videos/338045434028296
Por Marcio Mittelbach
Foto – Thiago Neves foi uma das revelações da Copa São Paulo de 2005. / Lucas Uebel/Grêmio
Fontes: Gazeta do Povo / torcedores.com / Voz da Vila
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